domingo, 3 de outubro de 2010

Rastafari – A Tribo de Jah/ Rastafari - The Tribe of Jah


"A volta dos mortos vivos" está em cartaz. Levantando-se do seu túmulo, Bob Marley, volta fazendo a cabeça da juventude – ou melhor os “cabelos”, com o famoso look dos dreads.
Hipnotizando as massas com seu ritmo "místico" – o reggae. Nascido na Jamaica, recebeu este nome dos índios arauaques. Xaimaca, "terra das árvores e das águas", montanhosa, antigo reduto dos piratas no Caribe, ficou mundialmente conhecida por ser o berço desse gênero musical que mescla ritmos caribenhos com o blues norte-americano.
Numa onda nostálgica de exaltação aos costumes jamaicanos e pela discussão dos problemas sociais e da liberação da maconha (cannabis sativa, nome científico), os jovens do final da década de 90, encontram no reggae com o "cult" rastafariano, o novo instrumento de contestação para mexer a sociedade.
Usando dreadlocks – as famosas tranças dos negros adeptos do rastafarianismo –, barretes nos cabelos, roupas com as cores da bandeira da Etiópia e ouvindo muito reggae, os Ras, como são chamados os admiradores e adeptos do reggae, se reúnem em bares, clubes e ruas, principalmente no bairro de Belford Roxo, Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, seu atual reduto, por causa das semelhanças com a Jamaica.
O jargão é feito de palavras extraídas do rastafarianismo, religião de origem africana, que prega a total abstinência de carne vermelha e do álcool, isolamento, exaltação da maconha (ganja) e o retorno do povo negro ao continente africano.
Com o surgimento de muitas bandas de reggae, uma das mais famosas, Cidade Negra, que saiu de Belford Roxo, Ziggui Marley, Rita Marley, Alpha Blonde, Edson Gomes, The Waillers e muitos outros são divulgados pela mídia e com isso é propagado a filosofia rasta, numa espécie de "feed-back".
A "onda" jamaicana teve início nos anos 80, com o fortalecimento da consciência negra em meio aos preconceitos sociais da época. As aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador jamaicano Marcus Garvey (considerado profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural.
Alguns historiadores, afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de idéias religiosas e líderes messiânicos.

Histórico

Muito mais que um simples movimento musical, o reggae é temperado com a religião pagã rastafari, adepta da liberação e uso constante da ganja - maconha.
Marcus Garvey, o profeta da redenção africana, que profetizou: "Olhai para África, para a coroação de um rei negro", ganhou mais notoriedade quando, em novembro de 1930, Ras (“príncipe” ou “cabeça”) Tafari (da paz) Makonnen foi coroado rei da Etiópia, recebendo o título de "Haile Selassie"; pois isto confirmava a "profecia".
Ele afirmava que os negros haviam sofrido lavagem cerebral para negar todas as coisas da África, um exemplo é o porque que não ensinam sobre a antiga nação etíope, que derrotou os italianos duas vezes e foi a única nação livre na África desde sempre?
Em 1914, Marcus, com a intenção de reestruturar uma raça falida, alterando a auto-imagem mundial dos negros, fundou o "Universal Negro Impovement Association". Após sua morte, seus seguidores creditaram na coroação de Selassie, a possibilidade de dar prosseguimento à ideologia de seu líder.
Os rastas tem em Haile Selassie um Deus encarnado, o "redentor" dos negros oprimidos, pois os escravos na Jamaica tinham o desejo de rejeitar o cristianismo, que para eles sempre andou de mãos dadas com Imperialismo, caracterizando a religião dos senhores de escravos que se aproveitavam dela para legitimar a opressão.
Em 1940, em St. Catherine - local montanhoso e de muita mata - Leonard Howell, dá início ao rastafarianismo, fundando a comunidade Pinnacle, onde viveram mais de mil adeptos do movimento.
Viver próximo e fazer parte da natureza, seja de corpo presente ou em espírito, é visto como ‘ser africano’. Esta aproximação com a natureza é vista nos dreadlocks, marijuana (ganja), e comida fresca, e em todos os aspectos da vida rasta. Eles rejeitam a aproximação com a sociedade moderna, com seu estilo de vida artificial e excessivamente objetivo.

Filosofia Rasta

A filosofia rasta prega ideologias baseadas na Bíblia, cuja leitura é obrigatória para todos os seus adeptos. Para eles o mundo é a "Babilônia", a "Grande Meretriz" do Apocalipse. Assumindo uma aparência medonha, terrível – para chocar a sociedade – deixaram crescer seus cabelos fazendo as famosas tranças chamadas de dreadlocks, trata-se do primeiro símbolo do rastafari.
Os rastas se consideram os "judeus negros", "povo eleito de Deus", uma das 12 "tribos perdidas de Israel", além de afirmarem que Haile Selassie seria descendente do Rei Salomão. Essa linha paralela não pára por aí, pois as letras das músicas de Bob Marley estão recheadas de alusões ao judaísmo e ao cristianismo. Para o rastafarianismo a "Terra Prometida" ou a "Terra-Mãe" (Gaya) é a Etiópia, tão glorificada nos escritos de Garvey, nesse período criou-se o movimento "Back-to-Africa Movement" - Movimento de Retorno a África, repatriamento.
Os verdadeiros rastafaris não comem carne vermelha, salvo peixes e frutos do mar e qualquer alimento vegetal; não ingerem bebidas alcoólicas, nem tabaco, além de não consumirem os alimentos produzidos pela “Babilônia”, principalmente os enlatados com conservantes, corantes, essências.
Os rastas chamam sua comida de I-tal food. “I” significa “eu” e “tal” é a terminação que forma esta expressão, a qual é traduzida por “aquilo que é feito para mim; aquilo que é bom para mim”. O rastafarianismo é um movimento religioso, político, social e cultural.
Outro importante fator é a identificação com as cores verde, dourado, e vermelho, da bandeira da Etiópia. Representam o símbolo do movimento, e da lealdade dos rastas a Hailê Selassiê, à Etiópia e a África acima de qualquer outra nação moderna onde eles possivelmente vivem.
O vermelho representaria o sangue dos mártires, o verde representaria a vegetação da África enquanto o dourado representaria a riqueza e a prosperidade do continente africano.
Muitos rastas aprendem a língua amárica, que eles consideram ser sua língua materna, já que esta é a língua de Hailê Selassiê, e para identificá-los como etíopes; mas no dia-a-dia continuam a falar sua língua nativa, geralmente a versão do inglês conhecida como patois jamaicano. Há músicas de reggae escritas em amárico.

A Sagrada Maconha

A marijuana, ganja, kaya (como é conhecida pelos rastasfaris) ou maconha é considerada, dentro do rastafarianismo, uma "planta sagrada", fundamental para a meditação e orações, transportando o rastas até Jah – seu deus.
A utilização da maconha é legitimada no versículo bíblico: “E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom” (Gênesis 1.12). Apesar dessa erva ser proibida por lei, na Jamaica e em várias partes do mundo, eles lutam pela discriminalização da erva, pois representa o seu símbolo.
Os rastafaris lutam contra toda sorte de sedução da “Babilônia” – Sistema Capitalista vigente – por isso utilizam a droga para viajar até o seu “deus” – Jah – e assim fugir, nem que seja por alguns instantes, do mundo real.

Apologia à Cannabis

Pulseiras, cordões, brincos, adesivos e camisetas com fotos de Bob Marley e desenhos da ganja formam o marketing da maconha. Camelôs, lojas de surf wear e lojas com artigos próprios para rastafaris, espalhadas pelas principais ruas e shoppings estão descobrindo um grande filão nesse movimento.
Tudo isso se deve ao retorno do reggae às paradas de sucesso, que incrementado pela filosofia rasta encontra nos jovens de hoje – na “geração dos shoppings” – o “terreno” apropriado para “germinar”.
A insatisfação com a sociedade e a falta de perspectivas levam os jovens, independentemente da cor, credo ou posição social, a assumir esse modismo, conclamando a liberação da maconha, com o intuito de mexer com a sociedade.
As Autoridades Competentes confirmam que a pena para apologia à droga é a mesma para quem trafica – de 6 a 12 anos de cadeia. Em vários países, jovens de todas as idades e classes sociais usam t-shirts, bujuterias e etc. que lembra a maconha. Os colégios são os mais assediados por esses vendedores.

Legalização

Com isso volta a polêmica questão da legalização das drogas. Alguns países já aderiram e colhem os frutos amargos desta semente plantada. Especialistas, personalidades do cenário internacional, médicos, cientistas detentores de prêmios Nobel e intelectuais consagrados se mobilizam e defedem suas teses, na grande maioria contrárias à legalização.
A questão da criminalidade também está em jogo. Será que as medidas propostas para a liberação darão fim ao narcotráfico, aos seqüestros, às quadrilhas organizadas, às máfias, que estão enriquecendo?
Nos países onde o consumo foi legalizado, no entanto, o número de contaminados com o vírus da Aids, através de seringas compartilhadas aumentou. A fumaça do cigarro de maconha, inspirada pelo viciado, transporta mais de 400 venenos diferentes para dentro do organismo.
De todo o lixo que existe na maconha, existe uma substância química chamada delta 9 – tetrahidrocanabinol (THC), responsável pela sensação do embalo. Logo que entra no organismo, vai para o tecido adiposo e depois penetra nas células do cérebro, fígado, rins, glândulas e sistema reprodutor.
O THC contido num único cigarro de maconha permanece no organismo de três semanas a dois meses, afetando toda a atividade normal do corpo. Destrói a memória, arrasa com a capacidade de aprender e compreender. Essa substância é tão forte, que um único cigarro fumado mensalmente, mantém o organismo envenenado 24 horas, todos os dias.

O Pai do Reggae

Bob Marley, o grande mentor e divulgador da doutrina rastafari, nascido no dia 6 de fevereiro de 1945, na Vila de Nine Miles, em Saint Ann, norte da ilha da Jamaica, Bob Marley, era filho da jamaicana Cedelle com o capitão britânico Norval Sinclair Marley. Viveu em TrenchTown - reduto dos emigrantes de Kingston, onde a pobreza e a miséria imperam.
Em 1969, "Bob Marley & The Wailers, ligados ao Produtor Lee Perry, gravaram o álbum "Soul Revolution" e posteriormente "African Herbsman" e "Rasta Revolution", nessas três obras ficou registrada a entrada definitiva da filosofia rastafari, promovida por Bob, que durante toda a sua vida buscou a felicidade através dessa doutrina, buscando experiências com Jah na kaya.
Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que ele pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu; foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris que diziam que os médicos são homens que enganam os ingênuos, fingindo ter o poder de curar.
Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança; a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge (na verdade, a preocupação de Bob Marley era quanto à amputação de qualquer parte de seu corpo, seja o dedo do pé ou suas tranças. Para os seguidores dessa religião/filosofia, não se deve cortar, aparar ou amputar qualquer parte do corpo). Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. A doença foi mantida em segredo do grande público.

Conversão

Segundo seu filho Ziggy Marley, Marley se converteu ao cristianismo antes de morrer. O motivo seria o de que, segundo a religião rasta, o corpo é um templo sagrado e por isso retirar o câncer seria errado. Marley teria descoberto muitas coisas semelhantes entre o rastafarianismo e o cristianismo e decidido que seu corpo deveria ser cuidado. O próprio Ziggy ainda tenta espalhar o legado de seu pai, com ideais e raízes do rastafarianismo e do reggae, mas com um entendimento cristão. O cantor e compositor Robert Nasta Marley, morreu de câncer aos 36 anos, no dia 11 de maio de 1981. Alguns alegam que foram encontradas, após a sua morte, espécies diferentes de piolhos na cabeça de Bob.
Para os líderes religiosos populares, como é regra na área, mito e história são tomados como leis absolutas de um só discurso, atemporal e imutável. A Etiópia bíblica, de acordo a cultura local na qual se inseriam, era a África inteira, e sua história é confundida com a atual.
O grande paradoxo do Imperador Haile Selassie era ser um líder reacionário e retrógrado em seu país, mas um símbolo de radicalismo e mesmo de revolução no exterior.
Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte (Provérbio 14.12).


In English


"The Return of the Living Dead" is playing. Getting up from his grave, Bob Marley, making back the head of youth - or rather the "hair" with the famous look of the dreads.Hypnotizing the masses with his pace "mystical" - reggae. Born in Jamaica, was named the Arawaks Indians. Xaimaca, "land of trees and water," mountain, a former stronghold of the pirates in the Caribbean, became world renowned as the cradle of this musical genre that blends Caribbean rhythms with American blues.In a wave of nostalgic excitement Jamaican customs and discussion of social problems and the legalization of marijuana (cannabis sativa, scientific name), the youth of the late 90's, found in reggae with the "cult" Rastafarian, the new instrumentchallenge to move the society.Using dreadlocks - the famous fans of the black braids of Rastafarianism - caps on hair, clothes with the colors of the flag and listening to a lot of Ethiopian reggae, the Ras, as they are called admirers and fans of reggae, gather in bars, clubs and streets, especially in the neighborhood of Belford Roxo, Fluminense in Rio de Janeiro, its current stronghold, because of the similarities with Jamaica.The jargon is made of words extracted from Rastafarianism, a religion of African origin, which preaches total abstinence from red meat and alcohol, isolation, exaltation of marijuana (ganja) and the return of black people to Africa.With the emergence of many reggae bands, one of the most famous, Dark City, which came out of Belford Roxo, Ziggui Marley, Rita Marley, Alpha Blonde, Edson Gomes, The Waillers and many others are reported by the media and it is propagated rasta philosophy, a kind of "feedback".The "wave" began in Jamaica 80 years, with the strengthening of black consciousness among the social prejudices of the time.The political aspirations and Afrocentrists, including the teachings of Jamaican publicist and organizer Marcus Garvey (considered a prophet), which helped inspire the image of a new world with its cultural and political vision.Some historians claim that the movement emerged, and was later accession, because of the oppression they suffer the Jamaican people, which favors the growth of religious ideas and messianic leaders.
History
Much more than just a musical movement, reggae is tempered with the pagan religion Rastafarianism, adhering to the release and constant use of ganja - marijuana.Marcus Garvey, the prophet of African redemption, who prophesied: "Look to Africa for the crowning of a black king," has gained more notoriety when, in November 1930, Ras ("prince" or "head") Tafari (peace ) Makonnen was crowned king of Ethiopia, receiving the title of "Haile Selassie", because it confirmed the "prophecy."He claimed that blacks had been brainwashed to deny all things Africa, an example is because they do not teach about the ancient nation of Ethiopia, who defeated the Italians twice and was the only free nation in Africa has always been?In 1914, Marcus, with the intention to restructure a bankrupt race, changing self-image of the black world, founded the "Universal Negro impovement Association." After his death, his followers credited at the coronation of Haile Selassie, the possibility of proceeding to the ideology of its leader.Rastas have in a God incarnate Haile Selassie, the "redeemer" of oppressed blacks as slaves in Jamaica had the desire to reject Christianity, which for them has always gone hand in hand with imperialism, characterizing the religion of the slave masters who took advantage of it to justify oppression.In 1940, in St. Catherine - local mountain and kills a lot - Leonard Howell, begins to Rastafarianism, founding the Pinnacle community, where they lived over a thousand supporters of the movement.Living close to and part of nature, whether in person or in spirit, is seen as 'an African'. This approach to nature is seen in the dreadlocks, marijuana (ganja), and fresh food, and all aspects of Rasta life. They reject the approach to the modern society with their lifestyle unnatural and excessively objective.
Rasta Philosophy
The philosophy Rasta ideology preaches Bible-based, which is mandatory reading for all its adherents. For them the world is "Babylon", the "Great Whore" of Revelation. Taking a look awful, awful - to shock society - let your hair grow making the famous locks called dreadlocks, this is the first symbol of Rastafari.Rastas consider themselves the "Black Jews", "God's chosen people," one of 12 "lost tribes of Israel", and claim that Haile Selassie was descendant of King Solomon. This parallel does not stop there, because the lyrics of Bob Marley songs are full of allusions to Judaism and Christianity. For the Rastafarian "Promised Land" or "Mother Earth" (Gaya) is Ethiopia, as in the writings of Garvey glorified in this period created the movement "Back-to-Africa Movement" - Movement for the Return to Africa , repatriation.True Rastafarians do not eat red meat, except fish and seafood and any plant food, not drink alcohol, or tobacco, and do not consume the food produced by "Babylon", especially canned with preservatives, dyes, essences.Rastas call their food I-tal food. "I" means "I" and "as" the ending is how this expression, which is translated as "what is done to me, what is good for me." The Rastafari movement is a religious, political, social and cultural.Another important factor is the identification with the colors green, gold, and red flag of Ethiopia. Represent the symbol of the movement, and the loyalty of the Rasta Haile Selassie, Ethiopia and Africa more than any other modern nation where they possibly live.Red represents the blood of martyrs, green represents the vegetation of Africa while the gold represents wealth and prosperity in Africa.Many Rastafarians learn Amharic language, which they consider to be their mother tongue, as this is the language of Haile Selassie, and to identify them as Ethiopians, but the day-to-day continue to speak their native language, usually the version of English known as Jamaican patois. There are reggae songs written in Amharic.
The Holy Marijuana

The marijuana, ganja, kaya (as it is known by rastasfaris) or marijuana is considered within the Rastafarian, a "sacred plant" key to meditation and prayer, taking the trail to Jah - their god.The use of marijuana is legitimate in the biblical verse: "And the earth brought forth grass, herb yielding seed after his kind, and the tree yielding fruit, whose seed is in itself according to its kind. And God saw that it was good "(Genesis 1:12). Although this herb is prohibited by law in Jamaica and around the world, they fight for decriminalization of the herb, it represents its symbol.The Rastafarians are fighting against all kinds of seduction of "Babylon" - capitalist system - so use the drug to travel to their "god" - Jah - and thus escape, even for a moment, the real world.
Apology to cannabis
Bracelets, necklaces, earrings, stickers and T-shirts with pictures of Bob Marley and ganja drawings form the marketing of marijuana. Street vendors, shops and surf wear shops with items suitable for Rastafarians, the main streets and malls are discovering a lode in this movement.All this is due to return to the reggae charts, which is incremented by rasta philosophy in today's youth - the "generation of shopping malls" - the "ground" suitable for "light".The dissatisfaction with society and lack of prospects take the youth, regardless of color, creed or social standing, to take this fashion, calling for the legalization of marijuana, in order to mess with society.The Competent Authorities confirm that the penalty for incitement to drug is the same for those who trafficked - from 6 to 12 years in prison. In many countries, young people of all ages and social classes wear t-shirts, etc. bujuterias. resembling marijuana.The colleges are the most harassed by these vendors.
Legalization
With the controversy around this issue of drug legalization. Some countries have already joined and are reaping the bitter fruits of this seed planted. Experts, personalities of the international scenario, physicians, scientists, holders of Nobel laureates and intellectuals devoted DeFede and mobilize their theses in the vast majority opposed to legalization.The issue of crime is also at stake. Will the measures proposed for release will end the drug trafficking, kidnapping, organized gangs, the mafia, who are becoming rich?In countries where consumption was legalized, however, the number of infected with the AIDS virus through shared needles increased. Cigarette smoke marijuana, inspired by the addict, carries over 400 different poisons into the body.Of all the garbage that exists in the pot, there is a chemical called delta 9 - tetrahydrocannabinol (THC) is responsible for feelings of momentum. As you enter the body, goes to the fat cells and then enters the brain, liver, kidneys, glands and reproductive system.THC contained in a single marijuana cigarette remains in the body from three weeks to two months, affecting the whole body's normal activity. Destroys memory, wiping with the ability to learn and understand. This substance is so strong that a single cigarette smoked monthly, has poisoned the body 24 hours each day.
The Father of Reggae
Bob Marley, the great mentor and promoter of the Rastafarian doctrine, born on February 6, 1945, in the village of Nine Miles in St. Ann, north of the island of Jamaica, Bob Marley, Cedella was the son of Jamaican with British Captain Norval Sinclair Marley. He lived in Trenchtown - Kingston stronghold of immigrants, where poverty and misery prevail.In 1969, "Bob Marley & The Wailers, Lee Perry related to Producer, recorded the album" Soul Revolution "and later" African Herbsman "and" Rasta Revolution "was recorded in these three works the final entry of the Rastafarian philosophy, promoted byBob, who throughout his life sought happiness through this doctrine, seeking experiences with Jah in kaya.In July 1977, Marley found a wound in the toe of his right foot, he thought he suffered during a football match. The wound never healed, and his toenail later fell, it was then that the correct diagnosis was made. Marley actually had a form of skin cancer, malignant melanoma, which grew under his toenail. The doctors advised him to get his toe amputated, Marley refused but because the principles Rastafarians who said that doctors are men who cheat the gullible by pretending to have the power to heal.He was also concerned about the impact of the operation on his dancing; amputation would profoundly affect his career at the time was at its peak (in fact, Bob Marley's concern was about the amputation of any part of your body, whether the finger foot or your hair. For followers of this religion / philosophy, should not be cut, trim or amputate any part of the body). Marley then underwent surgery to try to excise the cancer cells. The cancer was kept secret from the general public.
Conversion
According to his son Ziggy Marley, Marley converted to Christianity before he died. The reason would be that, according to the rasta religion, the body is a sacred temple, so it would be wrong to remove the cancer. Marley would have found many similar things between Rastafarianism and Christianity and decided that his body should be careful. Ziggy himself is still trying to spread the legacy of his father, with ideals and roots of Rastafarianism and reggae, but with a Christian understanding. The singer-songwriter Robert Nasta Marley died of cancer at age 36 on May 11, 1981. Some say they were found after his death, different species of lice on the head Bob.For the popular religious leaders, as a rule in the area, myth and history are taken as absolute laws of a single discourse, timeless and unchanging. The Ethiopian Bible, according to local culture in which it occurs, was the whole of Africa, and its history is confused with the current.The great paradox of Emperor Haile Selassie was to be a leading reactionary and retrograde in your country, but a symbol of radicalism and even of revolution abroad.There is a way that seems right to man, but in the end it leads to death (Proverbs 14:12).

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