quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Cultura da Violência para Nova Geração


Texto: Luiz Cláudio de Almeida

Desde a propaganda e os famigerados games que ensinam a matar, ao biscoito preferido, símbolos de morte e violência se multiplicam no mercado de consumo das crianças e jovens.
A mãe desavisada pode levar um susto atendendo ao pedido do filho para que compre determinada marca de biscoito, aquele que o coleguinha da escola come.  É que dentro do saquinho de colorido tão atraente, podem ser encontradas peças que imitam pedaços do corpo humano, como orelha, língua, olhos e até mesmo pedaços de cérebro, de consistência e aparência bastante semelhante à humana.
A aventura mórbida não pára por aí. Ao chegarem a casa e ligar a televisão, a fim de que o pequeno se distraia, a mãe terá que fazer uma longa exploração dos canais até encontrar algum programa ou desenho de conteúdo realmente infantil, não sem antes dar de cara com personagens violentos, caveiras e vampiros – heróis, sessões de pancadaria e propagandas de armas de brinquedo que ensinam a matar.
Desenhos que pareciam inofencivos como os Simpsons, American Dad, Barts, Fudêncio, Rockstar, Megaliga e The Jorges cultuam a rebeldia, irreverência e a violência. São os heróis da criançada de hoje. Segundo a máxima da sociedade moderna: “Meus heróis morreram de overdose!” O ideal do mocinho em antagonismo ao bandido, do bem vencendo o mal não existe mais. Introjetam no inconsciente dos pequeninos o pensamento de que não adianta viver segundo as regras da sociedade, mas sendo mau conquistarás respeito.  
Barba cerrada, roupas rasgadas, olhos pretos ou vermelhos, com um olhar perigoso – é o estilo mau garoto que leva inúmeras jovens a se envolverem com traficantes. Esqueçam o ditado dos ‘carecas’, pois são dos ‘bad boys’ que elas gostam mais. Essa nova pedagogia vem destruindo os verdadeiros alicerces da família e colocando em risco a formação do caráter dos filhos, pois quem consegue segurá-los atualmente?
Nessa linha de programação de péssima influência e exaltando o mau comportamento está o pioneiro Beavis and Butt-Head, animação que contava a história de dois colegas totalmente out que esculachavam com ‘geral’, buscando ‘zoeira’ ou mulheres. Conseguiam mostrar conhecimento dos vídeos clipes exibidos na TV, fazendo críticas picantes sobre as roupas, performace e ambiente dos clipes. Palavrões, sexo e desobediência direta as autoridades são os ingredientes que elevam a audiência desses desenhos.
Depois veio South Park junto com The Maxx, conteúdo inspirado em uma HQ sobre o personagem principal, um super-herói que vive em uma caixa de papelão e possui apenas uma colega, vivendo entre dois mundos, um real e outro primitivo, onde ele reina. The Maxx era um desenho com forte teor psicológico, fazendo dele uma obra pesada e de difícil compreensão. Mesmo assim, era muito bom.
Outro interessante, que passava nos fins de semana, era o Celebrity DeathMatch, produzido em stop-motion (famosa massinha), onde celebridades, inimigas na vida real, resolviam suas diferenças num ringue de boxe. Muito cômico e com pitorescas fofocas do mundo das celebridades, as lutas parecidas com Mortal Kombat, com elementos tais quais Fatalities, destruição e tudo mais que complete à extrema violência.

Falar de vida, em vez de morte

Sem muitas opções e apavorados com a influência que mensagens dessa natureza possam exercer sobre a atitude de seus filhos no meio social, muitos pais começam a se movimentar na tentativa de encontrar soluções ou mecanismos de defesa contra o que já se avoluma em queixa e reclamações nas conversas de porta de escola, no trabalho e na igreja.
No caso de pais que valorizam os bons princípios a situação causa mais angústia, pois muitos são obrigados por força das circunstâncias econômicas, a entregar parte da educação de seus filhos a terceiros, e estes nem sempre entendem a importância de se evitar determinados ‘símbolos’ claramente negativos, que se chocam com a proposta de vida do Bem.

 -As mensagens estão cada dia mais agressivas. Os desenhos animados, por exemplo, passam uma imagem egoísta, vingativa, que podem influenciar o lado espiritual, pois há o risco de a criança assumir as personalidades mórbidas dos personagens – diz a pedagoga Sidilene Shushanof Soares.

Para o psicanalista Luís Alberto Py, a criança precisa lidar com a fantasia proporcionada pelos símbolos, pois, em sua opinião, este exercício proporciona o amadurecimento psíquico, e é importante que a sua imaginação não seja reprimida.
Mas o excesso de mensagens de violência e morbidez salta aos olhos, e no Brasil já está sendo feito um mapeamento estático para avaliar a exploração da violência, do sexo e discriminação contidos nas mensagens de programas infantis. A ONU – Organização das Nações Unidas – concluiu, em sua análise sobre a programação infantil na TV, que em 71 horas de desenhos, a cada 60 minutos, aparecem 20 crimes, a maioria de lesão corporal e homicídios.
A exemplo da ONU, a Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, Brasil, divulgou uma pesquisa feita pela instituição, em 97, que detectou, durante 151 horas de programação, 308 cenas de erotização na programação infantil das emissoras de TV brasileira.
Somente a mobilização e protesto de pais e educadores que podem influenciar a tomada de posição das instituições responsáveis pela fiscalização de programações inadequadas para as crianças. A secretaria nacional de direitos humanos, órgão do ministério da justiça divulgou uma pesquisa feita junto a dois mil pais de seis cidades brasileiras, entre elas Rio e São Paulo, onde a maioria (75%) defendeu mecanismos de controle externo nas programações. De cada 100 pais 80 acreditam que a TV exerce forte influencia na formação dos filhos, e para 41% deles a influencia negativa.

 – É preciso fazer uma lavagem cultural para que essa situação mude. Por que não criamos maneiras diferentes de atrair a atenção das crianças, ao em vez de guerras, brigas e armas de fogo? No cotidiano infantil já é muito violento. Precisamos de programas culturais criativos que prendam a sua atenção, quais as crianças possa interagir. É importante ela saber se defender e ter noção do que acontece na atualidade, mas de modo crítico e inteligente – analisa o professor universitário José Carlos da Hora e Silva, autor dos projetos culturais voltados para a infância. Ele enfatiza a idéia de que a criança precisa aprender cultura e não poluir a mente.

Propaganda que ensina matar

“Prepare-se para matar”, diz a voz do locutor da propaganda de uma arma de brinquedo. Na tela a imagem de três meninos com cerca de cinco anos, os rostos pintados como se fossem para guerra e empunhando pistolas de brinquedos em posição de atirar.
A cena, não é brincadeira, faz parte do comercial nada pedagógico veiculado por uma emissora de TV brasileira, com a agravante de utilizar o horário matutino, quando grande parte do público mirim não se desgruda da telinha, como comprovar uma pesquisa feita pelo professor alemão Jo Groebel, chefe do departamento de psicologia da mídia, da Universidade Utrecht, na Holanda. O professor percorreu vinte e três países, entre eles o Brasil e concluiu que a televisão é a maior fonte de informação e entretenimento da maioria das crianças, que passam uma media de três horas diárias diante dela.

Agressividade infantil

“A raça humana já nasce com sua carga de agressividade, pois o ser é um predador” diz o psicanalista, Luis Alberto Py.
No caso da criança, o brinquedo, mesmo sendo a imitação de uma arma, ajudaria a descarregar essa agressividade natural, que se ficar contida, acabara se transformando em violência real, segundo psicanalista, para quem a humanidade não está mais violenta que no passado, apenas os seus instrumentos é que foram se sofisticando ao longo dos anos.
Lesbianismo
Conteúdo educativo

 Já a pedagoga Sidilene Shushanof acha que os pais ou educadores devem dar preferência aos brinquedos de conteúdo educativo, como quebra-cabeças, varetas, jogos que não valorizem a violência, para que desperte na criança o prazer de brincar e de compartilhar. Na visão de muitos pedagogos, a maioria das mensagens recebidas pela criançada através dos desenhos animados ou de determinados brinquedos, não permitem a criação e a participação ativa, pois já vêm prontas, sem espaço para o desenvolvimento da criatividade.
Sidilene lembra o que diz as Sagradas Escrituras sobre a educação das crianças: “Ensina a criança no caminho em que deve andar e, quando velha, não se desviará dele” (Provérbios 22.6).
A exemplo do que ocorre em alguns países, os pais e educadores brasileiros já esboçam reação de rejeição à cultura da violência e do horror, que viola o Estatuto da Criança e do Adolescente. Este afirma ser assegurado a toda criança o direito à cultura, à dignidade e ao respeito. Cabe ao poder público e à sociedade em geral o esforço para cumprir tais determinações.

O tiro sai pela culatra
O resultado de todo esse sistema violento midiático são indivíduos desajustados e problemáticos. James Holmes, 24 anos, estudante de neurociências, com seus cabelos pintados de vermelho, foi identificado como o atirador do cinema Aurora em Denver, onde matou 12 pessoas e feriu 71, na estreia do filme de Batman, “The Dark Night Rises”. Na época gritou ser o «Joker», segundo o comissário de polícia de Nova Iorque Ray Kelly.
Holmes aos 40 minutos da exibição do filme, soltou uma bomba de fumaça dentro da sessão. Muitos espectadores imaginaram ser parte dos efeitos especiais do filme, até que ele disparou várias rajadas de seu rifle. Foram mais de 60 atingidos no meio da confusão.

Dos atingidos, 10 morreram na hora, 2 morreram a caminho do hospital e mais de 50 foram feridos — entre eles, crianças. Além do rifle, o criminoso assassino ainda tinha mais duas armas de fogo e um colete à prova de balas, mostrando quão planejado foi o ato. Ao contrário de outros tiroteios parecidos que aconteceram nos EUA, ele não se matou, nem tentou resistir à prisão.
O esperado blockbuster foi uma continuação direta de “O Cavaleiro das Trevas” de 2008. O elenco que contou novamente com Christian Bale interpretando Batman, enquanto o vilão Bane será vivido por Tom Hardy. O longa trouxe também, Gary Oldman, na pele do comissário Gordon, Michael Caine encarnando o mordomo Alfred e Morgan Freeman como Lucius Fox. Além destes, os atores Joseph Gordon-Levitt (John Blake), Marion Cotillard (Miranda Tate) e Anne Hathaway (Mulher Gato), completaram o time de feras atores da produção.

Mas há algo, que muitos ainda não prestaram atenção:
Até 2005, o nome dos filmes sempre foi BATMAN, porém em 2008, optaram por chamá-lo de CAVALEIRO DAS TREVAS.
Agora acreditem ou não, mas uma série de curiosidades negativas aconteceram durante as filmagens com os atores e produtores do longa:

*      No primeiro filme "O Cavaleiro das Trevas" (2008)

*      O técnico em efeitos especiais Conway Wickliffe, que trabalhou em "O Cavaleiro das Trevas", morreu durante as filmagens de uma cena com um caminhão no último mês de setembro.

*      No segundo o ator Heath Ledger, que vive o vilão Coringa no filme e ficou famoso como um dos cowboys gays de "O Segredo de Brokeback Mountain", morreu por uma overdose de remédios.

*      Já o protagonista do filme, Christian Bale, recentemente se viu em uma polêmica após ter sido preso em Londres, acusado de agredir membros de sua família como sua mãe e sua irmã.

Toda essa programação recheada de violência, sexo e símbolos da anarquia e rebeldia, fora os games, é responsável pela formação de serial killer e os indivíduos desajustados.
Parece ser maldição, mas na verdade é o reflexo do que a própria comunicação social produziu em toda a sua extensão. O que a comunicação social está a produzir? Será que toda essa ‘modernidade’ é salutar as crianças? Enquanto as mães trabalham qual o conteúdo educacional recebido pelos filhos?


Inglês

Culture of Violence to New Generation

 
Since advertising and games that teach the notorious killing, the preferred biscuit, symbols of death and violence are increasing in the consumer market of children and youth.The mother can take an unsuspecting scare following the request of the child to buy a certain brand of biscuit, one who eats school classmate. That is inside the bag so attractive color can be found parts pieces that mimic the human body, such as ear, tongue, eyes and even bits of brain, consistency and appearance quite similar to humans.The morbid adventure does not stop there. When you get home and turn on the television, so that the little distraction, the mother will have to make a long exploration of the channels until you find some program or design content really childish, but not before bumping into violent characters, skulls and vampires - heroes, sessions brawl and advertisements of toy guns that teach you to kill.Drawings that seemed harmless like the Simpsons, American Dad, Barts, Fudêncio, Rockstar, Megaliga The Jorges worship and rebellion, irreverence and violence. They are the heroes of today's kids. According to the maxim of modern society: "My heroes died from overdose" The ideal of the good guy in antagonism to the bandit, good overcoming evil no longer exists. Introject in the unconscious of the little thought that no good to live by society's rules, but being bad conquistarás respect.Beard, torn clothes, black or red eyes, a look dangerous - is the bad boy style that leads many young people to get involved with drug dealers. Forget the adage of 'bald', as they are the 'bad boys' who they like more. This new pedagogy is destroying the true foundation of the family and jeopardizing the character formation of children, for those who can handle them now?In this line of programming extolling bad influence and bad behavior is the pioneer Beavis and Butt-Head, animation telling the story of two colleagues totally out they esculachavam with 'general', seeking 'din' or women. Could show knowledge of video clips shown on TV, criticizing spicy about the clothes, the environment and performace clips. Swearing, sex and direct disobedience authorities are the ingredients that elevate the audience of these drawings.Then came South Park along with The Maxx, content inspired by a comic book about the main character, a superhero living in a cardboard box and has only one colleague, living between two worlds, one real and one primitive, where he reigns . The Maxx was a drawing with strong psychological content, making it a work heavy and difficult to understand. Still, it was very good.Another interesting, passing on weekends, was the Celebrity DeathMatch, produced in stop-motion (famous clay), where celebrities enemy in real life, settled their differences in a boxing ring. Very comical and picturesque world of celebrity gossip, fights similar to Mortal Kombat Fatalities with which such elements, destruction and everything else that completes the extreme violence.Talking about life instead of death

Without many options and appalled at the influence that such messages may have on the attitude of their children in the social environment, many parents begin to move in trying to find solutions or defense mechanisms against already swells in the complaint and complaints conversations port of school, work and church.

For parents who value the good principles of the situation causes more distress because many are obliged under the economic circumstances, to give part of their children's education to others, and they do not always understand the importance of avoiding certain 'symbols' clearly negative, that clash with the proposal of the Good Life

-The messages are becoming increasingly aggressive. The cartoon, for example, spend an image selfish, vindictive, that may influence the spiritual side because there is a risk that the child take on the personalities of the characters morbid - says the pedagogue Sidilene Shushanof Soares.For the psychoanalyst Luis Alberto Py, the child must deal with fantasy provided by symbols, because, in his opinion, this exercise provides psychological maturation, and it is important that your imagination is not repressed.

But the excess morbidity and messages of violence strikes the eye, and Brazil is already being done to evaluate a static mapping exploration of violence, sex discrimination contained in messages and children's programs. The UN - United Nations - concluded in his analysis of children's programming on TV, that within 71 hours of drawings every 60 minutes, appear 20 crimes, most personal injury and homicide.Like the UN, the Gama Filho University in Rio de Janeiro, Brazil, a survey released by the institution on 97, which detected during 151 hours of programming, 308 scenes of eroticism in children's programming from Brazilian TV stations.Only the mobilization and protest from parents and educators who can influence the position taken by the institutions responsible for overseeing programming unsuitable for children. The national secretary of human rights organ of the Ministry of Justice issued a surve two thousand parents of six Brazilian cities, including Rio and São Paulo, where the majority (75%) supported external control mechanisms in programming. 80 of every 100 parents believe that television exerts a strong influence on the formation of children, and to 41% of the negative influences.

- We need to do a wash for cultural change that situation. Why not create different ways to attract the attention of children, rather than the wars, fights and guns? In everyday child is already very violent. We need creative cultural programs to arrest his attention, which children can interact. It is important to know whether she defend and be aware of what happens today, but critically and intelligently - analyzes the professor José Carlos da Silva and Time, author of cultural projects aimed at childhood. He emphasizes the idea that the child must learn culture and not pollute the mind.Propaganda teaches that killing"Get ready to kill," says the voice-over advertising a toy gun. On the screen the image of three boys about five years, their faces painted as if for war and wielding pistols toys in position to shoot.The scene is no joke, nothing commercial is part of teaching transmitted by a TV station in Brazil, with the aggravating circumstance of using the morning hours, when much of the public does not mirim detaches itself from the small screen as prove a survey by German professor Jo Groebel, head of media psychology, University of Utrecht, the Netherlands. The teacher ran twenty-three countries, including Brazil and concluded that television is the main source of information and entertainment for most children, who spend an average of three hours daily in front of her.Child Aggression"The human race is born with its cargo of aggression, because being is a predator," says the analyst, Luis Alberto Py.
In the case of children, the toy, even though the imitation of a weapon, help unload the natural aggressiveness, which remain contained, just turning into real violence, according to psychoanalyst, to whom humanity is no more violent than in the past, only their instruments is that they were becoming more sophisticated over the years.Educational content

Already a pedagogue Sidilene Shushanof think that parents or educators should give preference to toys educational content, such as puzzles, rods, not games that glorifies violence, to awaken in children the pleasure to play and share. In the view of many educators, most messages received by kids through cartoon or certain toys, do not allow the creation and active participation, because come ready with no room for the development of creativity.
Sidilene remember what the Scripture says about raising children: "Train up a child in the way he should go, and when old, he will not depart from it" (Proverbs 22:6).As is the case in some countries, parents and educators Brazilians already outline rejection reaction to the culture of violence and horror, that violates the Statute of Children and Adolescents. This claims to be assured every child the right to culture, dignity and respect. It is for the government and society at large effort to meet such determinations.The backfiresThe result of all this violent system media individuals are misfits and troublemakers. James Holmes, 24, a student of neuroscience, with her hair dyed red, was identified as the shooter movie Aurora in Denver, where it killed 12 people and wounded 71, in the debut of Batman movie "The Dark Night Rises". At the time being yelled the 'Joker', according to Police Commissioner Ray Kelly of New York.Holmes on 40 minutes the screening, dropped a smoke bomb inside the session. Many spectators imagined to be part of the special effects of the movie, until he fired several bursts from his rifle. There were over 60 hit in the melee.Those affected, 10 died on the spot, two died en route to hospital and more than 50 were wounded - including children.Besides the rifle, the criminal murderer still had two more guns and a bulletproof vest, showing how the act was planned.Unlike other similar shootings that happened in the U.S., he did not kill himself, or tried to resist arrest.The expected blockbuster was a direct continuation of "The Dark Knight" in 2008. The cast attended again with Christian Bale playing Batman as the villain Bane will be played by Tom Hardy. The film has also brought Gary Oldman, the skin of the Commissioner Gordon, Michael Caine embodying the butler Alfred and Morgan Freeman as Lucius Fox In addition, actors Joseph Gordon-Levitt (John Blake), Marion Cotillard (Miranda Tate) and Anne Hathaway (Catwoman), completed the team of actors beasts production.But there is something that many have not heeded:By 2005, the name of BATMAN movies has always been, but in 2008, opted to call it DARK KNIGHT.Now believe it or not, but a number of curiosities negative happened during filming with the actors and producers of the film:

In the first film, "The Dark Knight" (2008)
The special effects technician Conway Wickliffe, who worked on "The Dark Knight," died while filming a scene with a truck last September.
In the second actor Heath Ledger, who plays villain The Joker in the film and became famous as one of the gay cowboys of "Brokeback Mountain," died of a drug overdose.
Since the film's protagonist, Christian Bale recently found himself in a controversy after he was arrested in London, accused of assaulting members of his family as his mother and sister.This entire program full of violence, sex and symbols of anarchy and rebellion, outside the games, is responsible for the formation of serial killer and maladjusted individuals.It seems to be a curse, but it is actually a reflection of what their own media produced in its entire length. What the media is producing? Does all this 'modernity' is wholesome children? While working moms which educational content received by children?
Espanhol

Cultura de violencia a la nueva generación
La publicidad y los juegos que enseñan el asesinato notorio, la preferida de galletas, símbolos de la muerte y la violencia van en aumento en el mercado de consumo de los niños y los jóvenes.
La madre puede tener un susto confiado a raíz de la petición del niño a comprar una determinada marca de galletas, que come compañero de clase de la escuela. Que está dentro de la bolsa de manera atractivo color se pueden encontrar piezas de piezas que imitan el cuerpo humano, tales como oreja, lengua, ojos e incluso trozos de cerebro, consistencia y apariencia muy similar a los seres humanos.
La aventura mórbida no se detiene allí. Al llegar a casa y encender la televisión, por lo que la pequeña distracción, la madre tendrá que hacer una larga exploración de los canales hasta que encuentre algún programa o contenido de diseño muy infantil, pero no antes de toparse con personajes violentos, cráneos y los vampiros - héroes, las sesiones de pelea y anuncios de armas de juguete que te enseñan a matar.
Los dibujos que parecían inofensivos como los Simpson, American Dad, Barts, Fudêncio, Rockstar, Megaliga La adoración Jorges y la rebeldía, la irreverencia y la violencia. Ellos son los héroes de los niños de hoy. De acuerdo con la máxima de la sociedad moderna: "Mis héroes murieron de sobredosis" El ideal del hombre bueno en antagonismo con el bandido, buenos vencer el mal ya no existe. Introyectar en el inconsciente del pequeño pensamiento que no es bueno para vivir por las reglas de la sociedad, sino que es el respeto conquistarás malo.
Barba, ropa rota, los ojos de color negro o rojo, una mirada peligrosa - es el estilo de chico malo que lleva a muchos jóvenes a involucrarse con narcotraficantes. Olvida el adagio de "calvo", ya que son los "chicos malos" que les gusta más. Esta nueva pedagogía está destruyendo el verdadero fundamento de la familia y poner en peligro la formación del carácter de los niños, para los que pueden manejar ahora?En esta línea de programación ensalzando mala influencia y el mal comportamiento es el pionero de Beavis y Butt-Head, animación cuenta la historia de dos colegas que esculachavam totalmente fuera de 'general', buscando 'din' o mujeres. Podría demostrar el conocimiento de los clips de vídeo que se muestran en la televisión, criticando picante de la ropa, el medio ambiente y los clips de performance. Maldiciendo, el sexo y las autoridades directas de desobediencia son los ingredientes que elevan la audiencia de estos dibujos.Luego vino South Park junto a The Maxx, contenido inspirado en un libro de historietas sobre el personaje principal, un salón de superhéroes en una caja de cartón y tiene un solo compañero, que vive entre dos mundos, uno real y primitivo, donde reina . The Maxx era un dibujo con fuerte contenido psicológico, por lo que es un trabajo pesado y difícil de entender. Sin embargo, era muy bueno.Otra interesante, que pasa los fines de semana, fue el Celebrity Deathmatch, producido en stop-motion (arcilla famoso), donde celebridades enemigo en la vida real, resolvieron sus diferencias en un ring de boxeo. Muy mundo cómico y pintoresco de chismes de celebridades, combate similar a Mortal Kombat Fatalities con la que tales elementos, la destrucción y todo lo demás que completa la extrema violencia.
Hablando acerca de la vida en lugar de muerte

Sin muchas opciones y horrorizados por la influencia que este tipo de mensajes pueden tener en la actitud de sus hijos en el entorno social, muchos padres empiezan a moverse en la búsqueda de soluciones o mecanismos de defensa contra los que ya se hincha en la denuncia y quejas conversaciones puerto de la escuela, el trabajo y la iglesia.

Para los padres que valoran los buenos principios de la situación provoca más angustia debido a que muchos están obligados por las circunstancias económicas, para dar parte de la educación de sus hijos a los demás, y que no siempre entienden la importancia de evitar ciertos símbolos ' claramente negativa, que chocan con la propuesta de la Buena Vida

-Los mensajes son cada vez más agresivo. La caricatura, por ejemplo, pasar una imagen egoísta y vengativo, que pueden influir en el aspecto espiritual, porque existe el riesgo de que el niño tome en la personalidad de los personajes mórbida - dice el pedagogo Sidilene Shushanof Soares.
Para el psicoanalista Luis Alberto Py, el niño tiene que lidiar con la fantasía proporcionada por los símbolos, porque, en su opinión, este ejercicio proporciona maduración psicológica, y es importante que su imaginación no se reprime.

Pero el exceso de morbilidad y mensajes de violencia salta a la vista, y Brasil ya se está haciendo para evaluar una exploración asignación estática de la violencia, la discriminación sexual contenida en los mensajes y programas para niños. La ONU - Naciones Unidas - concluyó en su análisis de la programación infantil en la televisión, que dentro de 71 horas de dibujos cada 60 minutos, aparecen 20 crímenes, la mayoría de lesiones personales y homicidio.
Al igual que la ONU, la Universidad Gama Filho en Río de Janeiro, Brasil, una encuesta dada a conocer por la institución en el 97, que detectó durante 151 horas de programación, 308 escenas de erotismo en la programación infantil de canales de televisión brasileños.
Sólo la movilización y la protesta de los padres y educadores que pueden influir en la posición adoptada por las instituciones encargadas de la supervisión de programas inadecuados para los niños. El secretario nacional de órganos de derechos humanos del Ministerio de Justicia emitió una Surve dos mil padres de seis ciudades brasileñas, entre ellas Río de Janeiro y São Paulo, donde la mayoría (75%) apoya los mecanismos de control externo en la programación. 80 de cada 100 padres creen que la televisión ejerce una fuerte influencia en la formación de los niños y el 41% de las influencias negativas.

- Tenemos que hacer un lavado de un cambio cultural a esa situación. ¿Por qué no crear diferentes maneras de atraer la atención de los niños, en lugar de las guerras, las luchas y las armas? En niño todos los días ya es muy violento. Necesitamos programas creativos culturales para detener a su atención, lo que los niños pueden interactuar. Es importante saber si ella defender y estar al tanto de lo que sucede hoy en día, pero de manera crítica e inteligente - analiza el profesor José Carlos da Silva y el Tiempo, autor de proyectos culturales orientados a la infancia. Se hace hincapié en la idea de que el niño debe aprender la cultura y no contaminar la mente.
Propaganda enseña que matar
"Prepárate para matar", dice la voz en off anuncia una pistola de juguete. En la pantalla de la imagen de tres niños de unos cinco años, con la cara pintada como si fuera la guerra y armados con pistolas de juguete en posición para disparar.
La escena no es ninguna broma, comercial nada es parte de la enseñanza transmitida por un canal de televisión en Brasil, con la circunstancia agravante de la utilización de las horas de la mañana, cuando gran parte del público no mirim se desprende de la pequeña pantalla como prueba una encuesta realizada por el profesor alemán Jo Groebel, jefe de medios de psicología de la Universidad de Utrecht, Países Bajos. El maestro pasó veintitrés países, entre ellos Brasil y llegó a la conclusión de que la televisión es la principal fuente de información y entretenimiento para la mayoría de los niños, que pasan un promedio de tres horas diarias frente a ella.
Agresión Infantil
"La raza humana nace con su carga de agresividad, porque el ser es un depredador", dice el analista, Luis Alberto Py.
En el caso de los niños, los juguetes, a pesar de que la imitación de un arma, ayudan a descargar la agresividad natural, que se mantienen contenidos, sólo se convierta en violencia real, según psicoanalista, a quien la humanidad no es más violenta que en el pasado, sólo sus instrumentos es que son cada vez más sofisticados con los años.
El contenido educativo

Eres un pedagogo Sidilene Shushanof pensar que los padres o los educadores deben dar preferencia a los juguetes contenidos educativos, como rompecabezas, juegos de cañas, y no que glorifica la violencia, para despertar en los niños el placer de jugar y compartir. En opinión de muchos educadores, la mayoría de los mensajes recibidos por los niños a través de dibujos animados o ciertos juguetes, no permiten la creación y participación activa, ya vienen listos, sin espacio para el desarrollo de la creatividad.
Sidilene recordar lo que dice la Escritura sobre la crianza de los niños: "Instruye al niño en su camino, y cuando es viejo, no se apartará de él" (Proverbios 22:6).
Como es el caso en algunos países, los padres y los educadores brasileños ya esbozar reacción de rechazo a la cultura de la violencia y el horror, que viola el Estatuto del Niño y del Adolescente. Esto dice estar seguro de que todos los niños el derecho a la cultura, la dignidad y el respeto. Corresponde al gobierno y la sociedad en gran esfuerzo para cumplir con dichas determinaciones.
El petardea
El resultado de todos estos medios violentos sistema individuos inadaptados y alborotadores. James Holmes, de 24 años, estudiante de la neurociencia, con el pelo teñido de rojo, fue identificado como el tirador película Aurora en Denver, donde mató a 12 personas e hirió a 71, en el debut de la película de Batman "The Dark Night Rises". En el momento en que se gritó el 'Joker', de acuerdo con el comisionado de Policía Ray Kelly de Nueva York.
Holmes en 40 minutos, la selección, dejó caer una bomba de humo dentro de la sesión. Muchos espectadores imaginado como parte de los efectos especiales de la película, hasta que disparó varias ráfagas de fusil. Hubo más de 60 hit en el cuerpo a cuerpo.
Los 10 afectados, murieron en el acto, dos murieron de camino al hospital y más de 50 resultaron heridas - incluidos los niños.Además del rifle, el asesino criminal todavía tenía dos armas más y un chaleco a prueba de balas, que muestra cómo el acto fue planeado.A diferencia de otros tiroteos similares que ocurrieron en los EE.UU., no se suicidó, o trató de resistirse al arresto.
El éxito de taquilla esperado era una continuación directa de "The Dark Knight" en 2008. El elenco asistió de nuevo con Christian Bale como Batman jugando el villano Bane será interpretado por Tom Hardy. La película también ha traído Gary Oldman, la piel del Comisionado Gordon, Michael Caine encarna el mayordomo Alfred y Morgan Freeman como Lucius Fox. Además, los actores Joseph Gordon-Levitt (John Blake), Marion Cotillard (Miranda Tate) y Anne Hathaway (Catwoman), completó el equipo de actores producción bestias.
Pero hay algo que muchos no han tenido en cuenta:En 2005, el nombre de las películas de Batman ha sido siempre, pero en 2008, optó por llamarlo CABALLERO OSCURO.Ahora, lo creas o no, pero una serie de curiosidades negativos que pasó durante el rodaje con los actores y productores de la película:

En la primera película, "The Dark Knight" (2008)
El técnico de efectos especiales Conway Wickliffe, quien trabajó en "The Dark Knight", murió durante el rodaje de una escena con un camión en septiembre pasado.
En el segundo actor Heath Ledger, que interpreta al villano El Guasón en la película y se hizo famoso como uno de los vaqueros homosexuales de "Brokeback Mountain", murió de una sobredosis de drogas.
Como protagonista de la película, Christian Bale recientemente se encontró en una controversia después de que fue arrestado en Londres, acusado de agredir a los miembros de su familia como su madre y su hermana.
Todo este programa lleno de violencia, el sexo y los símbolos de anarquía y rebelión, fuera de los juegos, es responsable de la formación de asesino en serie y los individuos inadaptados.Parece que es una maldición, pero en realidad es un reflejo de lo que sus propios medios de comunicación se produce en toda su longitud. Lo que los medios de comunicación están produciendo? ¿Toda esta "modernidad" es que los niños sanos? Mientras que las madres que trabajan que los contenidos educativos que reciben los niños?


Francês
Culture de la violence à la nouvelle génération
 
La publicité et les jeux qui enseignent le meurtre notoire, le préféré de biscuit, symboles de la mort et de la violence sont en augmentation dans le marché de consommation des enfants et des jeunes.
La mère peut prendre une peur sans méfiance suite à la demande de l'enfant à acheter une certaine marque de biscuit, celui qui mange camarade de classe. C'est à l'intérieur du sac pour belle couleur peut être trouvé des morceaux de pièces qui imitent le corps humain, comme les oreilles, la langue, les yeux et même des morceaux de cerveau, la cohérence et l'apparence tout à fait semblable à l'homme.
L'aventure morbide ne s'arrête pas là. Lorsque vous rentrez chez vous et allumez la télévision, de sorte que le peu de distraction, la mère devra faire une longue exploration des canaux jusqu'à ce que vous trouver un programme ou un contenu design vraiment enfantin, mais pas avant heurter personnages violents, des crânes et les vampires - héros, des séances de bagarre et annonces de pistolets qui vous apprennent à tuer.
Les dessins qui semblaient inoffensifs comme les Simpsons, American Dad, Barts, Fudêncio, Rockstar, Megaliga Le culte Jorges et de la rébellion, l'irrévérence et la violence. Ils sont les héros de jeunes d'aujourd'hui. Selon la maxime de la société moderne: «Mes héros sont morts par overdose" L'idéal du bon gars en antagonisme avec le bandit, le mal de bonnes surmonter n'existe plus. Introjection dans l'inconscient de la pensée peu que rien de bon à vivre par les règles de la société, mais étant mauvais rapport conquistarás.
Barbe, les vêtements déchirés, les yeux noirs ou rouges, un regard dangereux - c'est le style mauvais garçon qui conduit de nombreux jeunes à s'impliquer avec les trafiquants de drogue. Oubliez l'adage de «chauve», car ils sont les «mauvais garçons» qui leur plaisent plus. Cette nouvelle pédagogie est de détruire le vrai fondement de la famille et de mettre en péril la formation du caractère des enfants, pour ceux qui peuvent les traiter maintenant?Dans cette ligne de programmation vantant mauvaise influence et le mauvais comportement est le pionnier de Beavis et Butt-Head, animation racontant l'histoire de deux collègues totalement qu'ils esculachavam avec «générale», la recherche de «din» ou les femmes. Pourrait montrer la connaissance des clips vidéo présentés à la télévision, critiquant épicée sur les vêtements, l'environnement et clips performace. Prestation de serment, le sexe et les autorités désobéissance directs sont les ingrédients qui augmentent l'audience de ces dessins.Puis vint South Park avec The Maxx, le contenu inspiré par une bande dessinée sur le personnage principal, un séjour super-héros dans une boîte en carton et ne dispose que d'un collègue, vit entre deux mondes, l'un réel et primitif, où il règne . The Maxx est un dessin avec un contenu psychologique forte, ce qui en fait un travail lourd et difficile à comprendre. Pourtant, il était très bon.Un autre élément intéressant, en passant le week-end, était le DeathMatch célébrité, réalisé en stop-motion (argile célèbre), où l'ennemi célébrités dans la vie réelle, réglaient leurs différends dans un ring de boxe. Monde très comique et pittoresque de potins sur les célébrités, combat semblable à Mortal Kombat décès avec laquelle ces éléments, la destruction et tout ce qui achève la violence extrême.
Parler de la vie au lieu de la mort

Sans beaucoup d'options et consternés à l'influence que ces messages peuvent avoir sur l'attitude de leurs enfants dans l'environnement social, de nombreux parents commencent à se déplacer en essayant de trouver des solutions ou des mécanismes de défense contre les houles déjà dans la plainte et plaintes port de conversations de l'école, au travail et à l'église.

Pour les parents qui apprécient les bons principes de la situation provoque plus de détresse parce que beaucoup sont tenus, en vertu des conditions économiques, de donner une partie de l'éducation de leurs enfants à d'autres, et ils ne comprennent pas toujours l'importance d'éviter certains «symboles» clairement négative, qui entrent en conflit avec la proposition du Good Life

-Les messages sont de plus en plus agressive. La bande dessinée, par exemple, passer d'une image égoïste, vindicatif, qui peuvent influer sur l'aspect spirituel, car il ya un risque que l'enfant prend de la personnalité des personnages morbides - dit le pédagogue Sidilene Shushanof Soares.
Pour le psychanalyste, Luis Alberto Py, l'enfant doit faire face à la fantaisie fournis par des symboles, parce que, à son avis, cet exercice permet la maturation psychologique, et il est important que votre imagination n'est pas réprimé.

Mais l'excès de morbidité et des messages de violence qui frappe les yeux, et le Brésil est déjà en cours afin d'évaluer une exploration mappage statique de la violence, la discrimination sexuelle contenue dans les messages et les programmes pour enfants. L'ONU - Organisation des Nations Unies - a conclu dans son analyse des émissions pour enfants à la télévision, que dans les 71 heures de dessins toutes les 60 minutes, apparaissent 20 crimes, dont la plupart blessures et d'homicide.
Comme l'ONU, l'Université Gama Filho à Rio de Janeiro, au Brésil, un sondage publié par l'institution sur 97, qui a détecté au cours de 151 heures de programmation, 308 scènes de l'érotisme dans les émissions pour enfants des chaînes de télévision brésiliennes.
Seule la mobilisation et protestation de la part des parents et des éducateurs qui peuvent influer sur la position prise par les institutions chargées de la surveillance de programmation inappropriés pour les enfants. Le secrétaire national de l'orgue droits de l'homme du ministère de la Justice a publié un deux mille Surve parents de six villes brésiliennes, dont Rio et São Paulo, où la majorité (75%) a appuyé les mécanismes de contrôle externes dans la programmation. 80 de 100 parents estiment que la télévision exerce une forte influence sur la formation des enfants, et à 41% des influences négatives.

- Nous avons besoin de faire un lavage de changement culturel de cette situation. Pourquoi ne pas créer de différentes manières pour attirer l'attention des enfants, plutôt que les guerres, les combats et les armes à feu? Chez l 'enfant au quotidien est déjà très violent. Nous avons besoin de programmes culturels créatifs pour arrêter son attention, où les enfants peuvent interagir. Il est important de savoir si elle défendre et être conscient de ce qui se passe aujourd'hui, mais critique et intelligente - analyse le professeur José Carlos da Silva et de l'heure, auteur de projets culturels visant à l'enfance. Il met l'accent sur l'idée que l'enfant doit apprendre la culture et ne pas polluer l'esprit.
Propagande enseigne que le meurtre
"Préparez-vous à tuer", dit la voix-off annonçant un pistolet en plastique. Sur l'écran de l'image de trois garçons de cinq ans, le visage peint comme si la guerre et armés de pistolets jouets en position de tir.
La scène n'est pas une blague, commerciale rien fait partie de l'enseignement transmis par une station de télévision au Brésil, avec la circonstance aggravante d'utiliser les heures de la matinée, quand une grande partie de la population n'a pas mirim se détache du petit écran comme preuve une enquête menée par un professeur allemand Jo Groebel, responsable des médias psychologie, Université d'Utrecht, aux Pays-Bas. L'enseignant a couru vingt-trois pays, dont le Brésil et a conclu que la télévision est la principale source d'information et de divertissement pour la plupart des enfants, qui passent en moyenne trois heures par jour devant elle.
Agression enfant
«Le genre humain est né avec sa cargaison d'agression, parce que l'être est un prédateur», explique l'analyste, Luis Alberto Py.
Dans le cas des enfants, le jouet, même si l'imitation d'arme, aider à décharger l'agressivité naturelle, qui restent contenues, tout se transforme en violence réelle, selon psychanalyste, à qui l'humanité n'est pas plus violent que dans le passé, seulement leurs instruments, c'est qu'ils sont de plus en plus sophistiquée au fil des ans.
Le contenu éducatif

Déjà un pédagogue Sidilene Shushanof pense que les parents ou les éducateurs devraient donner la préférence aux jouets contenus éducatifs, tels que des puzzles, des tiges, et non pas des jeux qui glorifie la violence, à éveiller chez les enfants le plaisir de jouer et de partager. De l'avis de nombreux éducateurs, la plupart des messages reçus par les enfants par le biais de bande dessinée ou de certains jouets, ne permettent pas la création et la participation active, car se prête avec pas de place pour le développement de la créativité.
Sidilene rappeler ce que dit l'Écriture à propos de l'éducation des enfants: «Instruis l'enfant selon la voie qu'il doit suivre et quand il est vieux, il ne s'en détournera pas» (Proverbes 22:6).
Comme c'est le cas dans certains pays, les parents et les éducateurs brésiliens déjà aperçu réaction de rejet de la culture de la violence et de l'horreur, qui viole le Statut des enfants et des adolescents. Cette prétend être assuré à chaque enfant le droit à la culture, la dignité et le respect. Il est pour le gouvernement et la société dans son grand effort pour répondre à de telles déterminations.
Le ratés
Le résultat de toutes ces médias violents système individus sont inadaptés et fauteurs de troubles. James Holmes, 24 ans, étudiante en neurologie, avec ses cheveux teints en rouge, a été identifié comme le tireur film Aurora à Denver, où il a tué 12 personnes et blessé 71, dans les débuts de film Batman "The Dark Night Rises". Au moment d'être crié le «Joker», selon le commissaire de police Ray Kelly à New York.
Holmes sur 40 minutes, le dépistage, a largué une bombe de fumée à l'intérieur de la session. De nombreux spectateurs ont imaginé de faire partie des effets spéciaux du film, jusqu'à ce qu'il ont tiré plusieurs salves de son fusil. Il y avait plus de 60 succès dans la mêlée.
Les personnes touchées, 10 morts sur le coup, deux sont morts en route vers l'hôpital et plus de 50 ont été blessées - dont des enfants.Outre le fusil, le meurtrier criminel avait encore plus de deux canons et un gilet pare-balles, montrant comment l'acte a été planifié.Contrairement à d'autres fusillades similaires qui se sont produits aux États-Unis, il ne s'est pas tué ou tenté de résister à une arrestation.
Le blockbuster attendu était une continuation directe de "The Dark Knight" en 2008. Le casting a assisté encore une fois avec Christian Bale Batman joue le méchant Bane sera joué par Tom Hardy. Le film a également apporté Gary Oldman, la peau du commissaire Gordon, Michael Caine incarnant le majordome Alfred et Morgan Freeman en Lucius Fox En outre, les acteurs Joseph Gordon-Levitt (John Blake), Marion Cotillard (Miranda Tate) et Anne Hathaway (Catwoman), complété l'équipe d'acteurs bêtes production.
Mais il ya quelque chose que beaucoup n'ont pas tenu compte de:En 2005, le nom des films Batman a toujours été, mais en 2008, a choisi de l'appeler DARK KNIGHT.Maintenant, croyez-le ou non, mais un certain nombre de curiosités négatives qui s'est passé pendant le tournage avec les acteurs et les producteurs du film:

Dans le premier film, "The Dark Knight" (2008)
Le technicien effets spéciaux Conway Wickliffe, qui a travaillé sur "The Dark Knight", est décédé pendant le tournage d'une scène avec un camion dernière Septembre.
Dans le deuxième acteur Heath Ledger, qui joue méchant Joker dans le film et est devenu célèbre comme l'un des cow-boys homosexuels de "Brokeback Mountain", est décédé d'une surdose de drogue.
Depuis protagoniste du film, Christian Bale s'est récemment trouvé dans une controverse après avoir été arrêté à Londres, accusé d'avoir agressé des membres de sa famille que sa mère et sa sœur.
Ce programme entier plein de violence, de sexe et des symboles de l'anarchie et de révolte, en dehors des jeux, est responsable de la formation de tueur en série et les individus inadaptés.Il semble être une malédiction, mais il est en fait un reflet de ce que leurs propres médias produites dans toute sa longueur. Ce que les médias se produire? Est-ce que tout cela «modernité» est celui des enfants sains? Alors que les mères qui travaillent dont le contenu éducatif reçus par les enfants?

Um comentário:

  1. Excelente assunto!!
    A Cultura precisa está voltada para criatividade educativa, onde todos tenham oportunidade de interagir e manifestar sua liberdade de expressão de forma equilibrada e de paz, ao contrário do que acontece hoje, nas famílias, escolas, na sociedade em geral.

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